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Sustentabilidade é tema da Feira de Empreendedorismo

Ao longo do mês de novembro, os Colégios da Rede Positivo realizaram a Feira de Empreendedorismo/Entrepreneurship Fair, projeto que tem como propósito desenvolver, simultaneamente, competências socioemocionais e habilidades ligadas à criatividade e à resolução de problemas. Neste ano, a feira, que é promovida desde 2022, abordou o tema Mercado do bem: como criar produtos sustentáveis que gerem impacto positivo na sua comunidade?, convidando os estudantes a imaginar, criar e inovar com propósito, desenvolvendo produtos que unissem criatividade e responsabilidade socioambiental. 

Cerca de 3 mil alunos do 6º ao 9º ano foram desafiados a pensar em soluções que fossem úteis, sustentáveis e carregadas de significado – desde propostas artesanais até ideias tecnológicas, funcionais ou artísticas. O foco esteve sempre no impacto positivo: como transformar boas ideias em ações que promovam mudança, valor e esperança dentro da comunidade. O resultado foi uma feira vibrante, repleta de projetos autorais que mostraram à comunidade o engajamento dos estudantes e sua capacidade de propor iniciativas que realmente fazem a diferença.  

Habilidades formativas e socioemocionais 

De acordo com a professora Raquel Boff, gerente de Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio no Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento dos Colégios da Rede Positivo (CIPP), a Feira de Empreendedorismo mobiliza uma ampla gama de aspectos pedagógicos que dialogam diretamente com as competências essenciais para a formação integral dos alunos do Ensino Fundamental – Anos Finais.  

“Ao longo do processo, os estudantes desenvolvem habilidades relacionadas à resolução de problemas, criatividade, trabalho colaborativo e comunicação assertiva”. Raquel explica que todas essas habilidades são integradas por meio das etapas do Design Thinking e aplicadas na criação de um produto real, com potencial de impacto positivo na comunidade.  

Do ponto de vista acadêmico e formativo, o projeto promove a alfabetização financeira, econômica e empreendedora, ao permitir que os alunos compreendam custos, definam preços, analisem público-alvo e planejem estratégias de venda. Ao mesmo tempo, favorece o pensamento criativo, já que os estudantes utilizam diferentes técnicas, como brainstorming, mapas mentais e fluxogramas, para gerar, refinar e avaliar ideias inovadoras. 

Já no campo socioemocional, segundo Raquel, as atividades fortalecem o trabalho criativo em equipe, estimulando abertura ao diálogo, acolhimento de perspectivas diversas e capacidade de receber e incorporar feedbacks. Também ampliam a competência de comunicação assertiva, essencial para apresentar ideias, negociar decisões e assumir responsabilidades compartilhadas.  

Necessidades atuais 

Uma faceta interessante da Feira de Empreendedorismo é o estímulo de capacidades importantes para questões latentes na atualidade, como o caso da preservação ambiental. Nesse sentido, a proposta está alinhada a importantes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) – especialmente os ODSs 8, 11 e 12 –, fortalecendo o compromisso com práticas de consumo responsável, geração de renda justa e criação de soluções para cidades e comunidades mais sustentáveis.  

Os alunos são desafiados a resolver problemas desse tipo buscando tanto caminhos convencionais quanto caminhos originais, ampliando seu repertório de análise e tomada de decisão. Para a professora Raquel, a feira permite a vivência concreta do processo completo: imaginar, prototipar, testar, produzir, comunicar, organizar e vender. “Os alunos percebem que suas ideias têm valor, desenvolvem autonomia, aprendem a trabalhar com propósito e entendem que são capazes de gerar impacto real no seu entorno. Mais do que uma feira, o projeto se torna uma experiência de crescimento pessoal, criativo, social e acadêmico”, afirma. 

Internacionalização 

A Entrepreneurship Fair é um daqueles projetos dos Colégios da Rede Positivo diretamente conectados à proposta de internacionalização. Em algumas das unidades da instituição, os componentes de Formação Humana (Life and Career Skills) e Maker são conduzidos inteiramente em língua inglesa, de modo que os projetos são planejados, desenvolvidos e apresentados às famílias em inglês, garantindo ao estudante uma imersão linguística constante.  

“Consideramos essencial que nossos estudantes não apenas adquiram proficiência na língua inglesa, mas também desenvolvam habilidades, competências acadêmicas e competências socioemocionais utilizando o inglês como meio de comunicação”, pontua a gerente de Internacionalização do CIPP, professora Ana Teixeira. No entendimento dela, isso os prepara para uma trajetória educacional mais ampla e global, permitindo que, no futuro, possam escolher não só a área em que desejam atuar, mas também a língua em que desejam estudar ou trabalhar, ampliando significativamente suas oportunidades em universidades e no mercado de trabalho internacional.

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