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Múltiplas inteligências e um aprendizado eficaz

Numa sala repleta de alunos, é muito improvável que todos tenham exatamente os mesmos interesses e, apesar de todos possuírem os mesmos professores, os mesmos materiais e as mesmas ferramentas cognitivas, as habilidades que cada um têm também são diferentes. Portanto, o bom aproveitamento desses recursos sempre está atrelado à forma como são utilizados.

Existe uma teoria, proposta de início pelo psicólogo norte-americano Howard Gardner na década de 80 e aprimorada por outros teóricos ao longo dos anos, que classifica as inteligências em oito grupos:

Inteligência linguística

Está associada à habilidade com as palavras, à expressão tanto por meio da linguagem escrita quanto da falada.

Inteligência lógico-matemática

Se relaciona com a facilidade de lidar com números, cálculos, operações e gráficos e com o talento para utilização de máquinas e para criação de estratégias, teorias e experimentos.

Inteligência espacial

Está ligada ao entendimento das formas e dimensões dos objetos e à capacidade de materializá-los por meio de pinturas, gravuras, desenhos, esculturas etc. Também se refere à habilidade de interpretar mapas e diagramas e ao senso de localização.

Inteligência corporal-cinestésica

Está relacionada às habilidades motoras, à capacidade de saber usar o corpo para expressar palavras, ideias, sentimentos e emoções e à precisão no controle dos movimentos.

Inteligência musical

Relativa à identificação e manipulação de sons, melodias e volume, aptidão para tocar instrumentos musicais, afinar, mixar, cantar, compor ou reger.

Inteligência intrapessoal

Se refere ao autoconhecimento, à automotivação, à facilidade em identificar seus desejos, sentimentos, motivações, fraquezas e intenções e à condição humana.

Inteligência interpessoal

Habilidade ligada à liderança, ao reconhecimento de sentimentos, motivações e intenções de outras pessoas e à capacidade de interação e construção de relações.

Inteligência naturalista

Relativa à sensibilidade ao mundo natural e à capacidade de reconhecer, manipular, transformar e classificar os animais, minerais, plantas e outros elementos.

As inteligências são ferramentas para a criatividade, aprendizagem e resolução de problemas.

De acordo com a teoria, cada pessoa possui as inteligências citadas em maior ou menor grau. Isso mostra por que algumas pessoas amam resolver problemas matemáticos mas não têm facilidade em aprender outras línguas, por exemplo. Nesse caso, para desenvolver a capacidade de aprender outro idioma, a pessoa deveria estimular outro tipo predominante de inteligência, para produzir ou alcançar os resultados desejados de modo mais simples e prazeroso.

Escola: seu filho aprende a partir de um projeto pedagógico exclusivo?

Com os estímulos certos, todo aluno pode se beneficiar do conhecimento das inteligências emocionais para melhorar seu desempenho nas mais diferentes áreas. O professor, no papel de condutor, precisa ter esse olhar individualizado, centrado no aluno, e ser capaz de compreender suas diferentes inteligências, para extrair o seu melhor.

E em casa vale o mesmo: identificar as inteligências de seu filho é o melhor caminho para que ele tenha um aprendizado mais eficaz.

Ao reconhecermos os diversos tipos de inteligência, perdemos os rótulos e conseguimos de modo mais fácil superar as dificuldades e aprimorar as habilidades.

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